Mais uma vez, o ponto que parece finalmente ter virado consenso entre especialistas e a imprensa, mas ainda não entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo:
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São Paulo, segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Trânsito precisaria de uma Paulista nova por semana
Será uma conseqüência inevitável às medidas de restrição ao uso do automóvel que a prefeitura deverá adotar nos próximos quatro anos, independentemente do partido político que estiver no comando, conforme apostam especialistas.
Alguns avaliam que a impopularidade de ações prejudiciais ao transporte individual deve ser no curto prazo até inferior ao desgaste motivado pela deterioração do trânsito.
O cenário foi traçado por técnicos entrevistados pela Folha para falar de tendências diante do crescimento da frota da capital paulista, que, no saldo deste ano, já recebe mais de 1.300 veículos diariamente.
Para amortizar os impactos seria necessário construir uma avenida como a Paulista por semana na cidade —medida obviamente inviável.
A maioria dos técnicos considera que não há Rodoanel, limitação ao transporte de carga, expansão da rede do metrô ou modernização de semáforos capaz de reverter a tendência de restrição ao carro, ainda que possa postergá-la.
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[Leia mais] (só para assinantes UOL ou Folha)
A construção de mais linhas de metrô, promessa dos principais candidatos a prefeito, está longe de ser considerada suficiente para contornar a piora do trânsito. Primeiro pela demora das obras. Segundo, pois não haverá metrô na porta da casa de todo mundo. Terceiro porque não é suficiente para levar a maioria a deixar o carro na garagem, dizem analistas.
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São Paulo, segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Trânsito precisaria de uma Paulista nova por semana
Especialistas dizem que medidas duras de restrição ao automóvel são inevitáveis
Nem Rodoanel nem expansão do metrô seriam capazes de conter cerco ao uso de carros na capital paulista, avaliam técnicos
ALENCAR IZIDORO
RICARDO SANGIOVANNI
DA REPORTAGEM LOCAL
Será uma conseqüência inevitável às medidas de restrição ao uso do automóvel que a prefeitura deverá adotar nos próximos quatro anos, independentemente do partido político que estiver no comando, conforme apostam especialistas.
Alguns avaliam que a impopularidade de ações prejudiciais ao transporte individual deve ser no curto prazo até inferior ao desgaste motivado pela deterioração do trânsito.
O cenário foi traçado por técnicos entrevistados pela Folha para falar de tendências diante do crescimento da frota da capital paulista, que, no saldo deste ano, já recebe mais de 1.300 veículos diariamente.
Para amortizar os impactos seria necessário construir uma avenida como a Paulista por semana na cidade —medida obviamente inviável.
A maioria dos técnicos considera que não há Rodoanel, limitação ao transporte de carga, expansão da rede do metrô ou modernização de semáforos capaz de reverter a tendência de restrição ao carro, ainda que possa postergá-la.
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[Leia mais] (só para assinantes UOL ou Folha)
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