Eles vêem o Brasil que eu vejo. Eles querem o Brasil que eu quero.
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Presente nebuloso Por João Marcos Coelho, para o Valor, de São Paulo | 31/10/2008
Jefferson Dias / Valor Os historiadores Adriana López e Carlos Guilherme Mota: desideologização também é fruto da ausência de grande partido socialista democrático polarizador, como o PS de Mitterrand |
Uma frase dita por Robespierre pode funcionar como senha para a leitura de "História do Brasil - Uma Interpretação", obra monumental escrita pelos historiadores Adriana López e Carlos Guilherme Mota, recém-lançada pela editora Senac-SP. "Sou talhado para combater o crime, não para governá-lo", afirmou o revolucionário francês em 1794. Em derradeira nota de pé de página do livro, os autores completam seu pensamento: "Ainda não chegou o tempo em que os homens de bem podem servir impunemente à pátria. Os defensores da liberdade não passarão de proscritos enquanto dominar a horda de velhacos." E, em seguida, os dois fazem uma significativa advertência: "Para o leitor sem medo, vale para meditar acerca da história do Brasil contemporâneo".
Sim, trazer Robespierre para o Brasil de hoje faz muito sentido. Sobretudo após o escândalo do mensalão - ou esquema de compra de votos de parlamentares -, que estourou entre 2005 e 2006 e atingiu em cheio o Partido dos Trabalhadores e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Na opinião de Mota, professor da Universidade de São Paulo e da Universidade Mackenzie, esse episódio da história recente indica que os anos de chumbo se foram e que estamos numa nova era: "Nenhuma das vozes 'golpistas', outrora de tanta ressonância, fez-se ouvir. Definitivamente, vive-se em um outro país, sem dúvida melhor."
Apesar de identificarem muitas práticas políticas típicas de um Brasil ainda atrasado, como diria Caio Prado Júnior, Mota e Adriana vêem atualmente sinais de projetos e ações de uma nova sociedade civil, com certo poder de transformação. O frescor estaria por conta de partidos como o P-SOL, sobretudo no Rio, e de neófitos como Soninha Francine, em São Paulo. Adriana cita também o fenômeno Fernando Gabeira e algumas organizações não-governamentais. "Há uma nova sociedade civil, com gente como Oded Grajew, do Instituto Ethos, para ficarmos num só exemplo. Os eleitos começarão a ser mais cobrados, enfim."
A novidade desses movimentos é que eles não se encaixam nos moldes tradicionais dos partidos atuais, como o DEM, o PSDB e o PT. "Ao PSDB falta conteúdo ideológico, um projeto nacional denso. Talvez agora José Serra acorde e mobilize teóricos e ideólogos para tal construção, pois [Geraldo] Alckmin nem percebeu isso", comenta Mota. O PT, por outro lado, teria "envelhecido antes de atingir a idade madura".
O voto paulistano em Gilberto Kassab, por exemplo, não teria como pano de fundo apenas sua "competência administrativa", mas seria também uma rejeição ao que Mota qualifica de neopopulismo de esquerda, que emergiu num partido que "não poderia ser populista": o PT. "Os 'aloprados', os 'mensaleiros' e o preconceito homofóbico dos marqueteiros de Marta Suplicy fizeram o resto, um desastre", comenta o historiador.
Céticos, mas não pessimistas, ambos observam que há um processo de desideologização generalizada na sociedade: nos partidos, nos sindicatos, na imprensa e na universidade. "Isso é resultado da ausência de um grande partido socialista democrático polarizador, como o antigo PS de François Mitterrand [presidente da França de 1981 a 1995]. Nem o PSDB nem o PT lograram isso", diz Mota.
Nas mais de mil páginas de "História do Brasil - Uma Interpretação", entretanto, os autores fazem uma viagem de volta. Oferecem uma análise de mais de cinco séculos de Brasil, com elementos para entender as questões que permeiam a formação da sociedade brasileira e impactam nos fenômenos atuais. Trata-se de uma instigante e inovadora releitura, começando com a chegada dos primeiros habitantes à Terra Brasilis, 20 mil anos atrás, e terminando literalmente nos dias de hoje. "Privilegiamos a chamada história de longa duração", observa Mota.
Gustavo Lourenção / Valor A vitória de Kassab (na foto com Serra), baseada "na competência administrativa", também teria dado um recado aos neopopulismos de esquerda, de um partido que não poderia ser populista, o PT |
No livro, salpicam, aqui e ali, perfis de intelectuais e políticos oblíquos, que fizeram a diferença - ou melhor, teriam feito, se suas idéias não tivessem sido devidamente recalcadas pelo estamento burocrático e pela eterna conciliação das elites, que reina soberana nesse arco de vários séculos. Nomes como José Bonifácio, por exemplo, banido por recomendar a abolição da escravatura nos anos 20 do século XIX; ou o intelectual paulista Sérgio Milliet, "fundador da Universidade de São Paulo injustamente marginalizado". Ou Lúcio Costa, Afonso Arinos e Paulo Duarte. Mas também chamam Pedro II de "chapado medíocre", que fingiu governar um país livre, indo na contramão do recente resgate do imperador de longas barbas brancas, de repente qualificado como estadista e intelectual.
Negociando conceitos e dialogando constantemente com intelectuais do porte de Caio Prado Júnior, Florestan Fernandes, Raymundo Faoro e Eric Hobsbawm, além de historiadores pouco lembrados, como José Maria Bello e mesmo José Murillo Carvalho, Mota e Adriana não recuam diante da atualidade, que qualificam de "presente nebuloso". Em geral, historiadores hesitam quando solicitados a se pronunciar a respeito da atualidade. "Falta distanciamento."
Valor: Ao observar as eleições como historiadores, que etapa consideram que vivemos? Houve uma desideologização das campanhas? O eleitorado votou em nomes ou escolheu seus candidatos por causa do marketing?
Carlos Guilherme Mota: O eleitorado sempre votou em nomes. Em algumas capitais, como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, ele parece voltar-se mais para a questão da administração competente, naquilo que interfere no seu dia-a-dia, como transporte, saúde, habitação e educação. Mas a verdadeira resposta é: sim e não. O marketing teve menor papel que a própria atuação dos candidatos no horário eleitoral. Gilberto Kassab cresceu rápido, enquanto Geraldo Alckmin se revelou menor do que realmente é. Mas há uma desideologização geral, nos partidos, nos sindicatos, na imprensa, na universidade. Isso é resultado da ausência de um grande partido socialista democrático polarizador, como o antigo PS de François Mitterrand. Nem o PSDB nem o PT lograram isso. Na universidade e nos sindicatos, as coisas não vão melhor: sindicalistas corruptos e universitários acomodados, silentes, passivos. E a imprensa está bem perdida no meio do tiroteio.
Valor: Os resultados das eleições municipais demonstram que ainda vivemos naquilo que os senhores chamam de "democracia senzaleira"?
Mota: Os currais eleitorais se modernizaram em alguns Estados, como o do Rio, em que Eduardo Paes pôde contar com o apoio do governador Sérgio Cabral. Só faltaram os "capoeiras" de antanho para dar surras nos opositores. No entanto, Fernando Gabeira conseguiu mobilizar a aspiração de modernidade de uma parcela da população cansada de violência, corrupção, impunidade. Já em São Paulo, a vitória de Kassab, baseada na competência administrativa, também deu um recado aos neopopulismos de esquerda, de um partido que não poderia ser populista, o PT. Os "aloprados", os "mensaleiros" e o preconceito homofóbico dos marqueteiros de Marta fizeram o resto, um desastre. E tem Belo Horizonte, Salvador, São Luís, feudo dos Sarney, tudo sugere que o Brasil continua muito atrasado. Tem o Beto Richa em Curitiba, moderno, mas veja o Geddel Vieira em Salvador.
Valor: Dá para falar em democracia efetiva no Brasil? Alguns fatos parecem contradizer essa frase: o envio de tropas do Exército às favelas cariocas para garantir a presença dos candidatos e a limitação de saques nos bancos em Mato Grosso do Sul, determinado pelo Tribunal Regional Eleitoral. O objetivo do TRE era diminuir o volume da "compra de votos" nos dias que antecederam às eleições. O que acham?
Adriana López: Lembro o Caio Prado Júnior: o Brasil é um país muito atrasado. Esses exemplos sugerem que houve desmobilização fatal, letal mesmo, da sociedade civil nos últimos 50 anos. O resultado está aí, e outra vez com o Exército, agora tentando segurar as pontas. As lideranças militares mais conscientes, que tinham um projeto nacional e social, foram também cassadas. Fala-se pouco dos militares nas três armas que não foram torturadores ou complacentes e tinham um projeto nacional na mente. Eles foram desmobilizados. Agora são chamados a segurar essa barbárie que seus superiores deixaram prosperar.
Leo Pinheiro / Valor Fernando Gabeira,durante campanha para a Prefeitura do Rio: ao lado de Soninha, do P-SOL, de Chico Alencar e de uma nova sociedade civil, ele retoma as utopias de 1968-71, diz Mota |
Valor: Durante as eleições houve também a proibição de entrada na cabina de votação com celular na mão, pois os traficantes estariam exigindo que os eleitores tirassem fotos de seus votos para comprovar que obedeceram ao "chefe" e, portanto, continuassem com o direito à vida...
Adriana: Os celulares fazem parte da revolução tecnológica que vivemos pelo avesso neste país. Mas mais grave ainda é o coronelismo eletrônico, a concessão desbragada de canais de TV e rádio para grupos religiosos de mente rude, primitiva, por assim dizer "cristãos", por parte do poder central. A quem interessa esse estado de coisas?
Valor: Em que difere o que se tem caracterizado como "neopopulismo lulista" de outras versões anteriores, espalhadas pela história do Brasil?
Mota: No Brasil ainda existe uma parcela enorme de gente abaixo do nível da pobreza. Dar de comida a essa parcela de patrícios é uma obrigação do Estado. Dar dentaduras para comer também. O problema, como dizia d. Paulo Evaristo Arns, não é apenas dar aos pobres o peixe para comer, mas ensinar a pescar. Não cremos que isso esteja ocorrendo. O drama de nossa história é que, cada vez que temos um governo popular, ele regressa ao caldo cultural do populismo. O que é o lulismo, senão isso, atualizado? Inserir quem e onde, se a sociedade civil é tão débil, tão frágil, muito consumista e malformada? Sociedade civil no Brasil ainda é uma utopia. Veja o Rio. Veja os presídios, o assassínio da irmã Dorothy, entre tantos.
Valor: No momento em que o Tribunal Superior Eleitoral, os políticos e o presidente Lula elogiam a democracia brasileira e o sagrado direito do voto exercido pela população, já podemos falar em democracia representativa para valer aqui?
Mota: Não. Vivemos ainda dentro do modelo autocrático-burguês, como analisou o professor Florestan Fernandes. Ou seja, um modelo não democrático-burguês. É verdade que nossa tecnologia funciona melhor que a americana, sobretudo a de Miami. A fidelidade partidária inexiste, não há voto distrital, os partidos estão desidratados do ponto de vista social e ideológico, a representatividade é fraudada por meio das sobras eleitorais que servem para eleger quem não teve voto. E essa confusão dos poderes, com o Supremocracia, com as medidas provisórias, com o centrão sob controle do PMDB. Claro que há mentes lúcidas, como o ministro Carlos Ayres Brito, ou o ministro do STF Joaquim Barbosa. Mas a mentalidade média de nossas lideranças é medíocre, como vimos quando da votação da liberdade de pesquisa de células-tronco, por exemplo.
Valor: O que se pode esperar para o futuro?
Adriana: Há sinais, aqui e ali, de projetos e ações de uma nova sociedade civil, que não se encaixam nos moldes tradicionais dos partidos atuais, como o DEM, o PSDB e o PT. Ao PSDB falta conteúdo ideológico, um projeto nacional denso. Talvez agora José Serra acorde e mobilize teóricos e ideólogos para tal construção, pois Alckmin nem percebeu isso. Já o PT envelheceu antes de atingir a idade madura: um lumpemproletariado [na sociologia marxista, camada social carente de consciência política, constituída pelos operários que vivem na miséria extrema e por indivíduos direta ou indiretamente desvinculados da produção social] e uma lumpemburguesia sequiosos de cargos e empregos tornaram esse "avião" muito pesado para voar bem. Partidos novos como o P-SOL, sobretudo no Rio, e caras novas como a Soninha, em São Paulo, o fenômeno Gabeira e algumas poucas ONGs que não se conspurcaram, indicam novos horizontes, que poderão se delinear melhor com a crise que vem aí. Em suma, há uma nova sociedade civil, com gente como Oded Grajew, para ficarmos num só exemplo. Os eleitos começarão a ser mais cobrados, enfim.
Valor: A história do Brasil é, segundo o livro, a história da conciliação das classes e estamentos dominantes para manter o controle do poder. Acham que mesmo numa quadra afortunada, que elegeu um intelectual como FHC e um metalúrgico sindicalista como Lula, estes "novatos" que chegaram ao poder foram imediatamente cooptados, amaciados, neutralizados? Existe algo além da força do estamento burocrático?
Mota: Note que desde 1970 até os dias atuais a população brasileira praticamente dobrou. Como dar educação, saúde, habitação e sobretudo senso de civilidade para uma sociedade que se formou sob o capitalismo senzaleiro, à sombra da caserna, regulada por um Estado em que o coronelismo, o nepotismo, o pistolão e os "aspones" sempre dominaram? Uma revolução para valer, burguesa que seja, como a inglesa do século XVII ou a francesa do século XVIII, varreria do mapa essas figuras e clichês da ciência política e da história. A conciliação das elites data de 1850, quando o marquês de Paraná aprimorou o pacto das elites nacionais, para pôr fim às insurreições regionais que pipocavam pelo país. Somos filhos do marquês. É FHC com ACM, é Lula com Delfim e Severino. José Dirceu representa o enterro das utopias de 1968-71, que Gabeira, Soninha, o P-SOL, o Chico Alencar e uma nova sociedade civil retomam. Uma fruta que apodreceu antes de amadurecer. Um intelectual como Chico de Oliveira saiu antes disso tudo. E Florestan, vivo fosse, ainda estaria no PT?
Valor: Neste mundo globalizado, a política virou apenas uma questão de gerenciamento?
Adriana: Não podemos tomar como regra geral alguns episódios, como aqueles que envolveram Duda Mendonça e o governo Lula. Claro que o marketing político existe: FHC foi seu próprio grande marqueteiro. Veja o buraco em que está entrando a Itália do primeiro-ministro Silvio Berlusconi em contraste com a Espanha do presidente José Luiz Zapatero, mais bem administrada. Os EUA de hoje demonstram que não se trata apenas de "gerenciamento", como querem alguns executivos. A boa formação intelectual e política de Barack Obama, como a de Franklyn Roosevelt, de John Kennedy e de Bill Clinton, em contraste com a dos dois Bush, vai pesar muito na construção de um mundo menos bárbaro, mais civilizado, viável.
Valor: Ainda é possível pensar em termos de América Latina, como a geração de Fernando Henrique e Celso Furtado fez?
Mota: Claro que sim. Suas teses ainda estão no ar, com roupa nova. Mas devemos lembrar que aquela geração, muito bem formada no caldo cultural de cabeças como Anísio Teixeira, Hermes Lima, San Tiago Dantas e inúmeros outros, tinha uma proposta nítida de desenvolvimento com forte acento no campo social e educacional. E na política externa independente. Ou seja, a formação de quadros muito bem qualificados para aceleração do desenvolvimento econômico, mas também social e político-cultural. Hoje, o enfoque está quase só voltado para o mercado de capitais, a bolsa, regulação e desregulação, para os interesses financeiros, para a formação superficial de quadros. Precisamos voltar a formar quadros de alto nível intelectual em nossas universidades: em direito, economia, história, ciências sociais, educação para valer, e assim por diante. As humanidades andam raquíticas, tristes, desanimadas, doentes, com professores mal pagos, desatualizados. "Atualizar" era um verbo muito utilizado pelo educador Anísio Teixeira. Quem se lembra dele?
Valor: Os senhores dizem que a universidade está aplastada, anestesiada. Mas a cultura brasileira como um todo não parece viver também um período particularmente pálido e apático?
Adriana: Ocorre a banalização de tudo nestes últimos tempos, inclusive do papel propriamente intelectual da universidade. O aplastamento das inteligências, o nivelamento por baixo, como no resto do país. Que cultura brasileira? A ideologia da cultura brasileira? Ora, essa discussão já foi mais intensa e inteligente, com os Centros Populares de Cultura (CPC), os intelectuais como Celso Furtado, Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes, Ferreira Gullar, dramaturgos como Jorge Andrade, Vianinha, Gianfrancesco Guarnieri, Plínio Marcos, com o "Pasquim", "Opinião", os grupos Arena e Oficina, e assim por diante. Estamos numa nova Idade Média cultural pós-moderna de periferia.
Valor: O livro quer responder a duas perguntas básicas: quem fomos nós? Que somos nós?
Adriana: O Brasil constituiu-se como um desdobramento da expansão européia e da exploração dos habitantes nativos e de africanos cativos nos trópicos por parte de europeus. Ou seja, um povo que se formou ao longo de uma colonização de exploração. Não uma colonização de povoamento, com fins religiosos e valores comunitários, como na América do Norte. Um "negócio", em síntese, como definiu o historiador Caio Prado Júnior. Não quer dizer que não tivemos momentos político-culturais e figuras notáveis, como padre Antônio Vieira, Aleijadinho, José Bonifácio, Castro Alves, Lima Barreto, Mário de Andrade. É bom lembrar que a África também nos civilizou, como escreveu o historiador Alberto da Costa e Silva no prefácio ao nosso livro. Mas, desde as inconfidências, e antes mesmo, a contra-revolução preventiva sempre bloqueou as grandes tentativas de reforma e de inovação, como as de Mauá, Delmiro Gouveia, Celso Furtado e muitos outras, como as reformas de base de 1960 a 64, depois 1968, depois 1987. O Congresso Constituinte não foi uma Assembléia Constituinte, como analisamos.
Valor: Tentar compreender seu país deve ser o sonho de todo historiador. Que Brasil é este, o Brasil de Carlos Guilherme Mota e Adriana López?
Mota: É um país em que estamentos pretéritos dos "coronéis" oligárquicos ainda coexistem com novas classes futuras, segmentos emergentes de uma nova burguesia e de trabalhadores, que ainda não constituíram uma sociedade civil democrática, educada, bem formada, estabilizada, infensa aos neopopulismos de direita e de esquerda. Mas que vem se aprimorando nessa direção. Pois há traços de novas gerações de advogados, professores, funcionários, trabalhadores em vários setores, inclusive no campo, muito mais informados do que há meio século. Somos céticos, mas não pessimistas.
"História do Brasil - Uma Interpretação". - De Adriana López e Carlos Guilherme Mota
Editora Senac-SP, 1056 págs., R$ 150
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