http://www.homenspelofimdaviolencia.com.br/
Também apóio o combate à violência contra o homem. E contra as crianças. E contra os idosos. Enfim, contra todo tipo de violência...
A última vez que bati em alguém foi há uns 20 anos, quando eu estava na 4ª série e era, como muitas outras crianças, um idiota. Dei um soco, tomei vários, depois parei, porque vi que dói -- só percebi o quanto dói nos outros quando doeu em mim, até aí nenhuma novidade da psicologia infantil.
Será que tem gente que encara um tipo de violência como normal, aceitável, e outro como intolerável? Como será que funciona esse raciocínio?! Talvez, se a gente conseguir entender os mecanismos psicológicos da violência, conseguiremos acabar com todas de uma só vez, sem precisar de campanhas dispersas, não-articuladas.
Enfim, só me incomoda um pouco esse "na mulher não pode" porque parece que a conclusão natural é "homem bater em homem, sim". E segue a violência nos estádios...
Sei que não é esse o intuito da campanha, e que esse é um problema com facetas específicas (há ligação emocional e relação assimétrica de força e de poder econômico, na maioria das vezes), e que tem que ser dirigido a um público específico, com uma linguagem específica.
Mas é só que, sem estabelecermos uma "cultura de paz" ampla e incondicional, teremos que continuar fazendo essas campanhas picadas de tempos em tempos -- até semana passada, o tema em pauta era "violência contra crianças", por conta dos múltiplos infanticídios e casos de violência nas escolas que então dominavam o noticiário.
A última vez que bati em alguém foi há uns 20 anos, quando eu estava na 4ª série e era, como muitas outras crianças, um idiota. Dei um soco, tomei vários, depois parei, porque vi que dói -- só percebi o quanto dói nos outros quando doeu em mim, até aí nenhuma novidade da psicologia infantil.
Será que tem gente que encara um tipo de violência como normal, aceitável, e outro como intolerável? Como será que funciona esse raciocínio?! Talvez, se a gente conseguir entender os mecanismos psicológicos da violência, conseguiremos acabar com todas de uma só vez, sem precisar de campanhas dispersas, não-articuladas.
Enfim, só me incomoda um pouco esse "na mulher não pode" porque parece que a conclusão natural é "homem bater em homem, sim". E segue a violência nos estádios...
Sei que não é esse o intuito da campanha, e que esse é um problema com facetas específicas (há ligação emocional e relação assimétrica de força e de poder econômico, na maioria das vezes), e que tem que ser dirigido a um público específico, com uma linguagem específica.
Mas é só que, sem estabelecermos uma "cultura de paz" ampla e incondicional, teremos que continuar fazendo essas campanhas picadas de tempos em tempos -- até semana passada, o tema em pauta era "violência contra crianças", por conta dos múltiplos infanticídios e casos de violência nas escolas que então dominavam o noticiário.
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