terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Video of the day: old couple playing piano

The charming Frances & Marlow Cowan, ladies and gentlemen!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Video of the day: "Procrastination"

That speaks freakishly close to me... (tenho D.A.D.I.A.)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Metropolis

After 83 years, Fritz Lang's Sci-Fi classic "Metropolis" has returned to Berlin in its full glory. On Friday night, 2,000 fans braved the snowy weather to watch the restored classic at the Brandenburg Gate.

Video of the day: 2,380 orange slices

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Zero reais

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Agora que vão começar a circular novas cédulas do real, poderíamos imprimir uma sétima cédula: a de ZERO REAL.

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Zero-rupee bribes for bent Indian officials

A zero contribution
An unconventional way to combat petty corruption

No começo achei estúpida a idéia: se eu der essa nota para um policial corrupto numa estrada, eu corro muito mais riscos que se eu apenas pedir para ele lavrar a multa!

Mas, segundo os dois artigos acima, essa nota desconcerta aquele pequeno burocrata (desarmado) que está acostumado com a conivência completa da população, e talvez seja uma maneira mais discreta/elegante, verbalmente não-agressiva, e coletiva (um milhão de notas já distribuídas!) de dizer:

BASTA!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Higienismo no Centro

Invertendo o famoso adágio: "Destroy it, and they will leave."

Já não tinha dado certo com os banheiros públicos: o do Anhangabaú está deplorável, e fez de toda a região um banheiro a céu aberto.

Até quando durará o encantamento da população por um slogan que simplesmente não reflete o estado da cidade?

* * *


São Paulo, sábado, 6 de fevereiro de 2010


FERNANDO DE BARROS E SILVA

Cidade limpa?

SÃO PAULO - Aumentou o número de mendigos nas ruas do centro de São Paulo. É a sensação generalizada de quem mora ou trabalha na região. Provavelmente, isso está ligado à atuação da Secretaria de Assistência Social, título algo irônico diante da política conduzida pela pasta da vice-prefeita de Gilberto Kassab, Alda Marco Antonio.
A gestão Alda-Kassab está fechando os albergues no centro. Foram desativadas desde 2008 duas grandes unidades que abrigavam a população de rua -o Jacareí e o Glicério, com 700 leitos, mas que na prática acolhiam mais gente. Ainda está previsto o fim de pelo menos duas outras unidades, o que significará a perda de novas 500 vagas.
Há uma orientação clara da prefeitura para transferir os esfarrapados para regiões afastadas, sobretudo para a periferia da zona leste. A medida tem se revelado um tanto desastrada. Entidades que trabalham na assistência aos desvalidos acusam Kassab de promover uma política de higienização no centro. Mas talvez nem isso ela seria, uma vez que o efeito é o contrário. O que temos é uma espécie de higienização tabajara. Incapaz de lidar com o drama da população de rua, a prefeitura parece apenas tirar tudo de quem já não tinha nada.
Conforme relatos a este colunista, a própria Polícia Militar está contrariada com o agravamento do problema. A PM acaba sendo convocada para tarefas que não lhe são intrínsecas diante da falência das demais políticas públicas.
Nos arredores do largo do Arouche e da praça da República, ao longo das avenidas Duque de Caxias e São João nota-se sem muito esforço que cresceu a massa de miseráveis largados à própria sorte. Mas nada se compara à degradação disponível sob o Minhocão. Escuro, úmido, poluído, barulhento, fedido, o terrível viaduto se tornou uma espécie de albergue ao ar livre da vida cronicamente inviável. É uma imagem que só um abandono do tamanho deste que as elites paulistanas promoveram no centro da cidade seria capaz de proporcionar.

URL: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0602201003.htm

Visualização de dados

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Visualization options available in Many Eyes (IBM)


Catálogo de dados públicos do governo americano


Catálogo de dados públicos do governo britânico


TED Talks Hans Rosling shows the best stats you've ever seen (I mean it)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Video of the day: “Yellow smiling face”

I can pretty much manage it, but your mother...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

"Big Brother" eleitoral



São Paulo, quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


FERNANDO DE BARROS E SILVA

"Big Brother" eleitoral

SÃO PAULO - É preciso confessar logo de início: este colunista nunca acompanhou o "Big Brother Brasil". Não seria capaz de citar o nome ou identificar um único integrante do parque de diversões orwelliano da Rede Globo, atualmente em sua 10ª edição. Ok, "cada um na sua", mas ainda dispomos de maneiras menos ofensivas (e inofensivas) de perder tempo e embromar a vida.
Num país de pouca escola, o "BBB" atua no imaginário popular como veículo de ascensão social e fama instantâneas. Tornou-se uma usina de reciclagem de celebridades para o submundo do showbizz.
À distância, o "BBB" parece um circo behaviorista. Nele, Pedro Bial vai se superando como animador. É uma espécie de tiozinho juvenil, de Orlando Orfei em versão pop. Cada piada infame que sai da sua boca é uma chicotada a estalar na tela.
Mas por que o "BBB" agora? Voltou a circular pela internet uma sugestão atribuída a Rita Lee. Diante da reconhecida inutilidade do programa, a cantora defende que, no lugar dos anônimos, os candidatos à Presidência sejam trancados numa casa para debater seus respectivos programas e ideias para o país.
Segundo a cantora, não seriam permitidos marqueteiros, assessores ou discursos ensaiados. Nus na "Casa dos Políticos", os presidenciáveis acabariam revelando o seu verdadeiro caráter. O público votaria a cada semana, eliminando um deles. No final, o sobrevivente seria nomeado presidente da República.
Trata-se, é óbvio, de um deboche. Bom demais para ser viável. A sugestão, aliás, parece nascer mais da insatisfação com o artificialismo das campanhas do que como simples reação à estupidez do "BBB".
Além de ir contra o jogo de cena da política, o engessamento dos debates, a ditadura das pesquisas e as manobras do marketing, o devaneio de Rita Lee toca ainda em outro ponto. Ele exprime o desejo de submeter os candidatos a situações de desconforto, até o limite da tortura física e/ou psicológica, como se o eleitor devesse extrair a fórceps algo neles oculto ou dissimulado. Não é má metáfora para a democracia.

URL: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0302201003.htm