Marcel Mochet/AFP/Getty Images |
Uma plataforma de petróleo no mar noroeguês |
O que a Noruega tem a ensinar para o Brasil:
“Desde a primeira descoberta, sempre tratamos o petróleo como problema”, disse Øystein Kristiansen na sede da Diretoria Norueguesa de Petróleo, na cidade de Stavanger. […] Øystein Kristiansen é diretor de projetos internacionais da Diretoria Norueguesa de Petróleo. Começou a aprender português porque uma de suas funções é assessorar o governo de Moçambique, que em outubro anunciou a descoberta de expressivas reservas de gás em alto-mar. [...] Seu objetivo é ajudar Moçambique a escapar da “doença holandesa”. Criada pela revista The Economist, em 1977, a expressão se refere ao súbito desequilíbrio, e piora geral, de uma economia nacional quando ela é beneficiada pela descoberta de um recurso natural valioso.
Mas aparentemente nos recusamos a aprender:
E o projeto do coração de Farouk é uma fundação criada pelo governo para transferir conhecimento e treinar técnicos do setor energético em outros países. Duas vezes por ano, essa fundação recebe em Stavanger quarenta alunos para um curso de gestão de recursos com duração de oito semanas. O grupo de 2011 incluiu alunos de 24 países. Há engenheiros, geólogos, economistas, contadores, advogados, todos funcionários públicos em seu país ou vinculados às companhias nacionais de petróleo. [...] A Petrobras foi várias vezes convidada a enviar técnicos para o curso, mas nunca participou.
O iraquiano que foi para o frio
Como Farouk al-Kasim venceu a doença holandesa e desenvolveu o modelo norueguês de gerir as riquezas petrolíferas sem desequilibrar a economia
Revista Piauí | dez/2011 | por Branca Vianna
Recomendo também a ótima reportagem do programa Planet Money da rádio pública americana (NPR):
Norway Has Advice For Libya
(áudio, em inglês, 21:44)
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