Quatro visões consonantes sobre o rio Tietê, e dissonantes do projeto bilionário da Nova Marginal:
Arquiteto José Fábio Calazans: propõe a construção de um parque linear de 90 km ao lado do rio, de Mogi das Cruzes a Itapevi, com lagos para abrigar a água de dias excepcionais, como anteontem.
Arquiteto Vasco de Mello: "É um erro histórico. As pistas vão ficar congestionadas em seis meses. Estão jogando dinheiro no ralo."
Arquiteto Fernando Mello Franco: "A cidade precisa rever a sua relação com o rio. Pensar a partir do trânsito é uma forma antiga de pensar a cidade. Você isola o rio, isola os problemas, em vez de articulá-los. A Nova Marginal pegou a contramão da história." Segundo Mello Franco, o Tietê deveria ser um eixo metropolitano e para isso a cidade tem de chegar até o rio, como acontece com Londres, Paris, Viena e Lisboa. Para esse plano funcionar, segundo ele, é fundamental reduzir o fluxo de carros nas marginais.
Engenheiro Cerqueira César Neto: "Falta um plano global para o Tietê. Cada município faz o que quer. Essa obra [a Nova Marginal] é uma gambiarra."
Que bom que não sou só eu que acho esse um imenso erro, em vários sentidos. Mais aqui:
Para urbanistas, Nova Marginal amplia erro
via Folha de S.Paulo (só para assinantes) ou Agência Webtranspo (aberto)
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