segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Helping the world's poorest see better

A Zulu man wearing adaptive eyeware
A Zulu man wearing adaptive glasses. Photograph: Michael Lewis

Inventor's 2020 vision: to help 1bn of the world's poorest see better
Professor pioneers DIY adjustable glasses that do not need an optician

http://www.guardian.co.uk/society/2008/dec/22/diy-adjustable-glasses-josh-silver

* * *

Genial. Para mim, está no mesmo nível (ou acima) de outras invenções baratas, acessíveis e transformadoras como o Q Drum e o "pot-in-pot" cooler.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

The Big Picture: 2008 in photographs

Já era grande fã da seção The Big Picture do The Boston Globe online.

Mas a retrospectiva 2008 é simplesmente de babar:



Amanhã tem a terceira e última parte. Mal posso esperar!

PS: só não tive coragem de abrir as fotos com "conteúdo questionável"

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Citizen's arrest: the man who almost caught Robert Mugabe (twice)

I tried and failed. It's time someone else arrested Robert Mugabe
We flunked an opportunity to jail Mugabe in 1999 and prevent eight years of murder, mayhem, starvation and disease
http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/columnists/guest_contributors/article5327393.ece

Impressionante:

The first attempt was in late 1999, when Mugabe came to London on a private shopping spree. As the President's limousine left his hotel, by pre-arranged plan, my three OutRage! co-conspirators - Alistair Williams, Chris Morris and John Hunt - ran into the road, forcing it to halt. I ran from behind, opened the rear door, grabbed Mugabe by the arm, and read him the charge: "President Mugabe, you are under arrest on charges of torture." Mugabe's jaw dropped. His face was contorted with fear. I thought to myself: now you know how your victims feel, except we aren't going to kill you.
[...]
My second attempted citizen's arrest was in Brussels in 2001, when I ambushed Mugabe in the lobby of the Hilton Hotel. This time his bodyguards were ready for me. I was beaten unconscious. At one level, this was a good thing, because TV film of the beating helped to alert the world to Mugabe's brutality.
I was left with chipped teeth, and this week I was at the dentist again having more treatment to repair the damage. The beating has also affected my eyesight, memory, concentration, balance and co-ordination. I can still cope, but I am a bit slower than I used to be. These injuries are, however, nothing compared with the terrible tortures inflicted on Mugabe's critics inside Zimbabwe.

Declaração esperançosa

Os resultados da pesquisa encomendada pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência sobre a percepção de brasileiros sobre o tema me surpreendeu:
  • Só 8% avaliam que as políticas da área servem só aos criminosos
  • 47% discordam da expressão "bandido bom é bando morto"
  • Um terço da população diz que o direito dos presos deve ser totalmente respeitados -- neste último, a Folha fala em "só um terço", mas eu achei que fosse ser muito menos
  • 48% apóiam que casais do mesmo sexo possam adotar crianças
  • 42% das pessoas apóiam a união civil homossexual
Sim, ainda não índices baixos para um País que gostaria de se considerar civilizado. Mas a situação já é bem melhor do que eu pensei.

Declaração infeliz, ainda, mas esperançosa. Feliz 60 anos!

http://www.dh60anos.com.br/arquivos/image/Selo.jpghttp://www.direitoshumanos.gov.br/60anos

PS: Não encontrei a referida pesquisa para consulta. Se alguém encontrar, por favor deixe o link nos comentários!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Declaração infeliz

No dia em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 60 anos, uma pérola do jornalismo policial:

São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Toda Mídia

"TEM QUE DAR PORRADA!"
Band


José Luiz Datena narrou a perseguição de um carro, "Quase bateu! Bateu agora! É a primeira vez que eu vejo isso! É a primeira vez na televisão brasileira!". Mas a cena continuou e os policiais espancaram o motorista. Ao vivo, o "repórter aéreo" censurou, mas o apresentado falou, "pode mostrar!, tem que dar porrada mesmo!"

URL: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1012200825.htm

2008, o ano que não quer acabar

Não é sem certa ironia que o ano que, para mim, passou mais rápido nos últimos 16 anos (pelo menos) será, tecnicamente, o ano mais longo nesse mesmo período.

* * *
São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

HORA CERTA

Astrônomos vão inserir um segundo extra no ano de 2008

DA REDAÇÃO

Na madrugada do próximo dia 1º de janeiro, quando fogos-de-artifício estiverem clareando o céu, a noite será mais longa. Um segundo mais longa, para ser preciso, segundo o consórcio internacional que administra o TUC (Tempo Universal Coordenado).
O segundo extra não será alívio para quem precisar de tempo para se recuperar de uma ressaca, mas é necessário para coordenar sistemas de informação que requerem grande precisão, como o sistema de localização GPS e o protocolo NTP (a hora unificada da internet).
A decisão de tornar 2008 um segundo mais longo foi confirmada agora pelo Observatório Naval dos EUA, uma das entidades integrantes do Iers (Serviço Internacional de Rotação da Terra e Referência de Sistemas).
A necessidade de adicionar tempo à duração oficial do dia 31 é coordenar os dois sistemas de medida cronológica que existem hoje. Um leva em conta a rotação da Terra e outro toma como base relógios atômicos, muito precisos. O problema é que a rotação da Terra está reduzindo de maneira extremamente sutil, e com o passar dos anos as horas atômica e terrestre saem de sincronia.
Desde 1972, quando foi criado o TUC, segundos extra foram adicionados ao tempo atômico várias vezes para que o descompasso entre os dois relógios nunca fosse maior que um segundo. A última vez foi em 2005.
O ano de 2008, porém, será o mais longo desde 1992, a última vez que um ano bissexto ganhou ainda um segundo extra. Sistemas que estão em sincronia com o Escritório Internacional de Pesos e Medidas, em Paris, o administrador do UTC, não precisam acertar o ponteiro "manualmente", pois relógios atômicos cadastrados na entidade transmitirão a informação automaticamente.

URL: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1012200804.htm

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Happy catches

http://graphics8.nytimes.com/images/misc/nytlogo153x23.gif

Strangers May Cheer You Up, Study Says

By PAM BELLUCK
Published: December 4, 2008

How happy you are may depend on how happy your friends' friends' friends are, even if you don't know them at all.

And a cheery next-door neighbor has more effect on your happiness than your spouse's mood.

So says a new study that followed a large group of people for 20 years — happiness is more contagious than previously thought.

[...]

[MOAR!]

* * *

Sem querer dar muito palpite sobre estudos que eu não li diretamente, pareceu-me que um fator em jogo é a proximidade física, mais do que a afetiva. Então não seria apenas uma questão de grau de contato com o "vizinho feliz", mas de influência do ambiente.

E o ambiente diz respeito apenas às pessoas à nossa volta, como também aspectos físicos da vizinhança. Em outras palavras, é possível que pessoas numa vizinhança sejam felizes por aspectos "conducentes de felicidade" daquele lugar.

Um vizinho feliz é um vizinho de bem com a vida -- e consigo mesmo. Tende a cuidar melhor da sua casa, o que torna a vizinhança mais bonita. Uma vizinhança bonita é uma vizinhança em ordem, onde os moradores tendem a cuidar mais dela -- ver meu post sobre estudo empírico que reforçou a teoria das "janelas quebradas". E isso gera externalidade positiva para os demais vizinhos.

Não poderia ser esse o fator propagador de felicidade?

Para mim, mais um motivo para esperar e exigir uma São Paulo bem melhor do que a que vejo.

Science needs adventurers

Nice NASA presentation about why they think "we" should go to the moon (again):

http://www.lpi.usra.edu/meetings/leagilewg2008/presentations/oct28am/hale.pdf

It looks huge (over 100 pages), but it goes like that! <snaps finger>

This is my new reference to presentation design.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A little (too much) paranoid

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December 3, 2008

Ros-Lehtinen hangs up on Obama. Twice.

Is Ileana Ros-Lehtinen a little paranoid?

Maybe.

On Wednesday, the Republican congresswoman got a call from President-elect Barack Obama, didn't believe it was him, and hung up on him. Twice.

According to Ros-Lehtinen's flack Alex Cruz, the congresswoman received the call on her cell phone from a Chicago-based number and an aide informed her that Obama wanted to speak to her. When Obama introduced himself, Ros-Lehtinen cut him off and said, "I'm sorry but I think this is a joke from one of the South Florida radio stations known for these pranks." Then she hung up.

Moments later, Obama tried again, this time through his soon-to-be chief of staff, Rahm Emanuel.  

"Ileana, I cannot believe you hung up on the President-Elect," Emanuel said. And then--yes, you know what's coming--she hung up on Emanuel saying she "didn't believe the call was legitimate."

A short time later, Ros-Lehtinen received an urgent call from Rep. Howard Berman (D-Calif.), the chairman of the Foreign Affairs Committee, who informed her that she indeed hung up on Obama. 

So, Obama tried again and this time he was successful. (Phew!)

"It is very funny that you have twice hung up on me," Obama said. Ros Lehtinen responded by telling Obama that radio stations in South Florida always make these sorts of jokes. Obama said similar pranksters reside in Chi-town.

"You are either very gracious to reach out in such a bipartisan manner or had run out of folks to call if you are truly calling me and Saturday Night Live could use a good Obama impersonator like you," Ros-Lehtinen joked with the president-elect.

Ros-Lehtinen then congratulated Obama on his victory and pledged to work together on behalf of all Americans. She also asked Obama to call Sen. Bob Menendez (D-NJ) and Rep. Albio Sire (D-NJ) to discuss Cuba policy.

Here's hoping they don't hang up on him.  

URL: http://www.politico.com/blogs/thecrypt/1208/RosLehtinen_hangs_up_on_Obama_Twice.html

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Japan's new retirement home

Pills and porridge: prisons in crisis as struggling pensioners turn to crime
http://www.guardian.co.uk/world/2008/jun/19/japan

Soundbites:

The over 60s are the fastest-growing group of criminals in Japan, which incarcerates its pensioners at a rate far higher than any other country in the industrialised world.

[...]

While the number of Japanese aged 60 and over grew by 17% between 2000 and 2006, the number of prisoners in the same age bracket soared by 87%

[...]

In 2006 Japan's prison population stood at about 80,000, of whom 12% were at least 60.

[...]

Japan is far ahead of other countries in locking up elderly people. According to the latest figures available, 2.8% of prisoners in the UK are in the same age bracket, while in the US 1.8% of prisoners are over 60.